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Secretário da Defesa dos EUA diz que jornalista que afirma ter recebido informações militares confidenciais é “mentiroso”

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Pete Hegseth diz que o jornalista da revista norte-americana ‘The Atlantic‘ que garante ter sido incluído num grupo de troca de mensagens do Pentágono se dedica a vender boatos.

O Secretário da Defesa dos Estados Unidos garante que ninguém enviou mensagens contendo “planos de guerra confidenciais contra os Houthis do Iémen”.

Em declarações aos jornalistas, Pete Hegseth criticou Jeffrey Goldberg, o jornalista da revista norte-americana ‘The Atlantic‘ que afirma ter sido incluído num grupo de troca de mensagens do Pentágono.

“Estamos a falar de um pseudo-jornalista enganador e altamente desacreditado que se dedicou a vender boatos vezes sem conta, incluindo, sei lá, os boatos da “Rússia, Rússia, Rússia” ou o boato da “boa gente de ambos os lados” ou o boato dos “otários e perdedores”. Este é um tipo que vende lixo. É o que ele faz”, disse.

O que aconteceu?

Num longo artigo, o jornalista Jeffrey Goldberg afirmou ter recebido antecipadamente – através de uma mensagem na Signal, uma plataforma de comunicação encriptada – o plano detalhado dos ataques dos EUA de 15 de março contra o grupo rebelde no Iémen.

“O secretário da Defesa, Peter Hegseth, enviou-me o plano de ataque”, duas horas antes do início da iniciativa militar norte-americana, incluindo “informações precisas sobre armas, alvos e calendário”, escreveu Goldberg.

O jornalista explicou que tudo começou com um contacto a 11 de março do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, através da Signal, popular entre repórteres e políticos, pela confidencialidade que promete.

Dois dias depois, o jornalista recebeu uma mensagem que referia “a coordenação” de ações contra os Huthis.

Goldberg disse que um total de 18 pessoas estavam incluídas na partilha da informação, incluindo, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, o vice-Presidente, J.D. Vance, e o chefe dos serviços secretos (CIA), John Ratcliffe.

A partir daí, o jornalista recebeu uma série de mensagens dos mais altos funcionários do Governo norte-americano, até 15 de março, incluindo uma de Pete Hegseth, com pormenores dos ataques.

O jornalista disse ter “dúvidas muito fortes” sobre a credibilidade do grupo de discussão até que surgiram os primeiros relatos dos ataques contra os Huthis.

“Não queria acreditar que o Conselho de Segurança Nacional do Presidente fosse tão imprudente ao ponto de incluir o diretor da The Atlantic” em mensagens tão confidenciais, concluiu Goldberg.

Com Lusa

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