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Seul e Kiev falam sobre “repatriação” de prisioneiros de guerra norte-coreanos | Guerra na Ucrânia

Os Governos da Coreia do Sul e da Ucrânia iniciaram esta segunda-feira contactos formais tendo em vista a “repatriação” de soldados norte-coreanos que combatiam ao lado das tropas da Rússia contra as Forças Armadas ucranianas, na região russa de Kursk, e que foram capturados pela Ucrânia.

Cho Tae-yul, ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, e Andrii Sybiha, chefe da diplomacia ucraniana, falaram ao telefone sobre o destino de dois soldados da Coreia do Norte, informou o ministério sul-coreano num comunicado, com o primeiro a dizer ao segundo que o seu governo está disponível para os receber na Coreia do Sul e a pedir a colaboração de Kiev nesse processo.

“Os soldados norte-coreanos capturados pelo Exército ucraniano são nossos cidadãos, segundo a Constituição, e dar-lhes-emos a protecção e o apoio necessários”, disse Cho, citado pela Europa Press, assegurando que “todos” os militares da Coreia do Norte podem “desertar” para a Coreia do Sul se manifestarem essa intenção.

A República Democrática da Coreia (Coreia do Norte) e a República da Coreia (Coreia do Sul) ainda estão tecnicamente em guerra, desde 1950, e tratam o território e toda a população da península da Coreia como um só Estado e um só povo – divergem é na entidade que dizer deter a legitimidade do poder político.

Ucrânia, Coreia do Sul, Estados Unidos e NATO estimam que cerca de 11 mil soldados norte-coreanos tenham sido destacados para combater ao lado das forças russas em Kursk, região da Rússia invadida pela Ucrânia em Agosto do ano passado, em resposta à invasão russa de larga escala ao seu próprio território, em 2022.

Moscovo e Pyongyang nunca confirmaram a presença de militares da Coreia do Norte no conflito, mas os serviços secretos da Ucrânia e dos seus aliados garantem que, para além do primeiro destacamento, em Outubro, houve um segundo, entre Janeiro e Fevereiro deste ano. Calcula-se que cerca de 300 norte-coreanos tenham morrido e outros 2700 tenham ficado feridos.

A participação de soldados norte-coreanos na guerra em solo europeu – o primeiro envolvimento do país de Kim Jong-un num conflito desde os anos 1950 – fará parte do tratado de defesa mútua e de cooperação assinado no ano passado em Pyongyang, aquando da visita de Vladimir Putin, Presidente russo, à capital da Coreia do Norte.

Segundo a agência sul-coreano Yonhap, no mesmo comunicado divulgado esta segunda-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Cho enfatizou que Seul continuará a dar todo o “apoio necessário” à Ucrânia para acabar com a invasão russa do seu território e para ajudar na reconstrução do país, depois da guerra.

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