Os problemas físicos continuam a assombrar a equipa do Sporting, que tem neste momento um boletim clínico bastante preenchido. O comentador da SIC Luís Cristóvão entende que esta “é uma situação quase insustentável” que tem limitado Rui Borges, semana após semana, a utilizar apenas os jogadores que continuam disponíveis. 

O comentador explica que na partida frente ao Dortmund, na quarta-feira, para a Liga dos Campeões, Rui Borges tentou “fazer uma gestão da sua equipa”, tendo em conta as limitações que tem enfrentado.

“Ficou claro nas suas opções que, para Rui Borges, a eliminatória estava entregue e, por isso, tentou fazer a gestão não se expondo em demasia”, aponta. 

Hjulmand e João Simões são os mais recentes jogadores leoninos a entrarem no boletim clínico. Com estas lesões, o Sporting fica sem opções para o meio-campo já que Morita e Bragança também lutam contra problemas físicos. 

Luís Cristóvão acredita que, no próximo encontro, Zeno Debast será adaptado a essa zona de terreno e que o treinador dos ‘leões’ chamará jovens da equipa ‘B’. 

“A situação neste momento é quase insustentável, tendo em conta este tão grande número de ausências, e por isso o papel do treinador parece, mais uma semana, estar limitado a gerir os jogadores que estão disponíveis”, afirma. 

Com o plantel fustigado por tantas lesões, as opções começam a escassear. Terá faltado visão aos dirigentes leoninos durante o mercado de inverno? 

Luís Cristóvão acredita que não, mas considera que faltou “capacidade financeira”: 

“Eu creio que neste mercado isso acabou por ficar visível, que financeiramente o Sporting não teve ou não quis exibir músculo financeiro para atacar mais posições, provavelmente querendo gerir a situação de uma equipa que, terminado o ciclo de Ruben Amorim, talvez ainda não tenha a certeza que vai iniciar um longo ciclo com Rui Borges”. 

FC Porto “tem de colocar agressividade no jogo”

Esta quinta-feira, é o FC Porto a entrar em ação na Europa. Os ‘dragões’ deslocam-se a Roma para lutarem por um lugar nos oitavos de final da Liga Europa. 

O comentador da SIC explica que, na partida da primeira mão (1-1), os romanos foram “muito mais fortes” e conseguiram “anular o FC Porto durante muito tempo”. 

“Tem de ser um Porto mais forte na saída com bola, tem de ser um Porto mais forte no momento da pressão e, sobretudo, uma equipa que tenha maior capacidade de colocar agressividade no jogo”, acrescenta. 

Os ‘azuis e brancos’ entram em campo contra a AS Roma, esta quinta-feira, a partir das 17:45.