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Supertaça: Um francês, um inglês e um português entram numa final | Futebol internacional

Parece início de anedota, mas apenas um vai acabar a rir – ou talvez dois. Nesta quarta-feira, em Udine, a UEFA vai receber um francês, um inglês e um português. O PSG chega à Supertaça europeia como vencedor da Liga dos Campeões, o Tottenham como campeão da Liga Europa e João Pinheiro como árbitro destacado para dirigir tudo aquilo. Um dos clubes vai acabar contente, mas também a equipa de arbitragem portuguesa poderá ou não sair de Itália satisfeita.

João Pinheiro já tinha sido o quarto árbitro da final da Champions e foi convocado para o Mundial sub-20, agendado para o final de Setembro. Isto sugere que a UEFA e a FIFA confiam no português, mas também que estão a fazê-lo saltar etapas.

Artur Soares Dias subiu à categoria Elite em 2018 e só dois anos depois foi a uma grande competição. Pedro Proença chegou a esse patamar em 2009 e só em 2012 chegou a uma grande competição. João Pinheiro chegou à categoria Elite em Janeiro de 2025 e, sete meses depois, já leva duas finais – uma como quarto-árbitro, outra como juiz principal. E não é comum um árbitro saltar esse período de maturação geralmente exigido pela UEFA – a excepção é o muito precoce François Letexier.

Esta nomeação poderá ser mais do que um jogo para Pinheiro. Uma final dirigida com sucesso pode dar-lhe o visto para entrar nos Estados Unidos, para o Mundial 2026. Uma final com erros poderá dar à UEFA e à FIFA a ideia de que o português ainda não está preparado para estas andanças – é dos mais novos da categoria Elite e, recorde-se, ficou fora do Mundial de Clubes, não conseguindo penetrar na quota de europeus escolhidos para o evento.

Parece haver um claro teste a Pinheiro na final de Udine, com o árbitro de Braga a levar Bruno Jesus e Luciano Maia como assistentes, Tiago Martins como VAR e Fábio Melo como AVAR.

Estreantes

Vamos ao futebol. Qualquer que seja o vencedor da Supertaça europeia será um estreante. Nem PSG, nem Tottenham têm sequer uma final nesta prova, já que os franceses venceram uma prova europeia pela primeira vez e os ingleses não tiveram sorte com os momentos de glória – ganharam a Liga Europa (noutra formulação) numa altura em que esse título ainda não dava acesso à Supertaça europeia.

O PSG chega a esta final depois de esmagar o Inter de Milão em Munique, na final da Champions, enquanto o Tottenham tirou o sorriso a Ruben Amorim em Bilbau, no 1-0 ao Manchester United.

Para o Tottenham, esta final é a primeira medição de pulso a Thomas Frank, técnico que pegou na equipa neste Verão e que não tem tido um início fulgurante nos testes de pré-temporada. E tem problemas disciplinares nas mãos.

Deixou o médio Bissouma de fora e justificou-o com um atraso do jogador para alguma dinâmica da equipa, acrescentando até que já são vezes a mais.

Do outro lado mantém-se Luís Enrique, mas o PSG vai a jogo com duas baixas relevantes, também disciplinares. A primeira é João Neves, que está castigado – o puxão de cabelo a Cucurella no Mundial de Clubes valeu-lhe dois jogos de suspensão.

A segunda significa que o PSG vai jogar a Supertaça sem o super guarda-redes. Gigi Donarumma, para muitos o melhor do mundo, ficou fora dos convocados, com Luís Enrique a assumir que quer “outro estilo de guarda-redes”, abrindo a porta de saída ao italiano, cujo vínculo actual termina em 2026.

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