Investigação à venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol, na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa
A Polícia Judiciária detalhou, em comunicado, o que está em causa nas buscas realizadas à FPF: «A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, desencadeou uma operação policial para dar cumprimento a 20 mandados de busca e apreensão em domicílios, instituição bancária, estabelecimentos e sociedades de advogados, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém.»
«No decurso da investigação foram identificadas um conjunto de situações passíveis de integrarem condutas ilícitas, relacionadas, sobretudo, com a intermediação da venda da antiga sede pertencente à FPF», pode ler-se.
Em causa suspeitas de corrupção
A venda em causa fez-se pelo valor de 11 milhões e 250 mil euros. O período sob investigação incide-se entre os anos de 2016 a 2020, durante o segundo mandato de Fernando Gomes como presidente da FPF. Segundo a SIC Notícias, a investigação já identificou dois suspeitos, algo que a PJ não revelou.
Em causa estão os seguintes crimes, explica a PJ: «Recebimento indevido de vantagem, de corrupção, de participação económica em negócio e de fraude fiscal qualificada.»
«As diligências foram executadas por 65 Inspetores e 15 Especialistas de Polícia Científica da PJ, contando ainda com a participação de cinco juízes de instrução criminal, seis magistrados do Ministério Público e quatro representantes da Ordem dos Advogados», informou também o comunicado.
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