Os mísseis continuam a cair no Médio Oriente, enquanto a chefe da diplomacia europeia e os ministros dos Negócios Estrangeiros das três maiores potências da Europa rumaram até Genebra, a cidade suíça onde, em 2013, responsáveis iranianos e potências internacionais assinaram o primeiro acordo para limitar o programa nuclear de Teerão.

Doze anos depois, a situação piorou, o regime dos Ayatollah está sob ataque, mas o chefe da diplomacia iraniana quis vir à Suíça falar com os europeus. E, se há líder que se tem manifestado contra a guerra e a favor do diálogo, é Emmanuel Macron.

A partir de Paris, e antes da reunião de ministros em Genebra, o presidente francês alertou que as operações militares de Israel contra os iranianos não vão levar a lado nenhum, mas mostrou esperança de que, pelo diálogo, seja ainda possível convencer o regime dos Ayatollah a abdicar de ter armas nucleares.

Entretanto, parece vir uma ameaça da Rússia, que tem um acordo de cooperação na área da segurança com o regime de Teerão, mas o porta-voz do Kremlin não explicou o que faria Moscovo caso fosse morto o líder supremo do Irão.

Entre ameaças de uns e outros, o presidente turco veio alertar que a Europa e a Ásia se podem estar a aproximar de uma catástrofe terrível.