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Trump critica políticas de diversidade em discurso em academia militar | Estados Unidos

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou este sábado as políticas de diversidade e inclusão (DEI) dos EUA, assim como acções dos governos anteriores e da NATO, no seu primeiro discurso na prestigiada academia militar de West Point, em Nova Iorque.

Durante o discurso de formatura, perante mais de mil cadetes que terminam a formação este ano, o Presidente afirmou que a função das Forças Armadas dos EUA “não é organizar espectáculos de drag nem transformar culturas estrangeiras”, numa referência aos espectáculos de drag realizados em bases militares, que foram suspensos durante a Administração Biden.

Vestido com fato e o seu característico boné vermelho com o slogan “Make America Great Again”, o Presidente disse ainda que está a “limpar” as Forças Armadas de pessoas transgénero, de tipos de formação que considera “politizados” e da “teoria crítica da raça”, a disciplina que estuda o impacto da desigualdade racial no funcionamento das instituições norte-americanas.

“Libertámos as nossas tropas de ensinamentos políticos degradantes e divisivos”, disse Donald Trump. “A teoria crítica da raça ou ‘transgénero para todos’ não será mais imposta aos nossos bravos homens e mulheres fardados. Ou a qualquer outra pessoa neste país”, disse.

Desde que tomou posse pela segunda vez, em Janeiro, Donald Trump tem revertido programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas Forças Armadas, como parte de um esforço mais amplo para anular políticas implementadas pelo seu antecessor Joe Biden. O Supremo Tribunal, de maioria conservadora, permitiu temporariamente que a Administração Trump excluísse as pessoas transgénero das forças armadas, aguardando uma decisão subsequente sobre o mérito.



Mais de mil cadetes estiveram presentes na cerimónia de graduação
REUTERS/Nathan Howard

Em Fevereiro, Trump demitiu o então chefe do Estado-Maior Conjunto, o general da Força Aérea Charles Q. Brown, e afastou outros cinco almirantes e generais, numa remodelação inédita da liderança militar.

Trump afirmou que o seu Governo está a “eliminar distracções e a concentrar o exército na sua missão principal: esmagar os adversários da América, eliminar os inimigos da América e defender a nossa grande bandeira americana como nunca antes foi defendida”.

Ainda em relação a governos anteriores, Trump acusou os líderes políticos de terem enviado soldados para “cruzadas de construção de nações que nada queriam connosco”.

O presidente dos EUA também reservou um momento do seu discurso para reconhecer individualmente os feitos de alguns finalistas. E, num gesto que faz parte da tradição presidencial, concedeu perdões a cerca de meia dúzia de cadetes que enfrentavam sanções disciplinares.

“Dentro de momentos, tornar-se-ão licenciados da academia militar mais prestigiada e lendária da história da humanidade. Tornar-se-ão oficiais do maior e mais poderoso exército que o mundo alguma vez conheceu”, afirmou. “E eu sei disso, porque eu reconstruí esse exército, reconstruí as forças armadas. Reconstruímo-las como nunca ninguém antes, durante o meu primeiro mandato”.

Trump aproveitou ainda para criticar a NATO: “Fomos enganados por praticamente todas as nações do mundo no comércio. Fomos enganados até ao nível da NATO”, afirmou. “Fomos explorados como nenhum outro país alguma vez foi, mas isso acabou, agora já não nos exploram.”

Do lado de fora da academia militar, cerca de três dezenas de manifestantes reuniram-se antes da cerimónia, agitando pequenas bandeiras dos EUA. Um dos presentes segurava um cartaz onde se lia “Apoiem os nossos veteranos” e “Parem com os cortes”, enquanto outros erguiam baldes de plástico com a mensagem: “Força Exército, derrotem o fascismo”, relata a agência Associated Press.

Dentro de três semanas, a 14 de Junho, o Presidente irá estar presente nas celebrações do 250.º aniversário do Exército dos EUA, com um desfile numa das principais avenidas de Washington DC. A data coincide com o aniversário de Trump.

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