Num movimento inesperado que promete aliviar os receios dos consumidores e das gigantes tecnológicas, a administração de Donald Trump anunciou que smartphones, computadores portáteis, chips de memória e outros dispositivos eletrónicos ficarão isentos das tarifas impostas às importações provenientes da China e de outros países.
Esta decisão, publicada pela Agência de Alfândegas e Proteção das Fronteiras dos EUA (CBP), representa um alívio significativo num contexto de tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, e justamente no dia em que entra em vigor a tarifa de 125% sobre importações chinesas.
Os novos critérios excluem também máquinas utilizadas na produção de semicondutores, televisores de ecrã plano, tablets e computadores de secretária das tarifas que variam entre 10% para importações globais e até 125% para produtos chineses. Este recuo por parte de Trump beneficia diretamente empresas como Apple, Samsung, HP e Microsoft, que dependem de cadeias de produção fora dos EUA.
A decisão surge num momento em que os consumidores norte-americanos se preparavam para enfrentar aumentos significativos nos preços dos produtos eletrónicos devido às tarifas.
Segundo estimativas da Wedbush Securities, cerca de 90% da produção da Apple ocorre na China, o que poderia ter levado a uma subida acentuada nos preços dos seus dispositivos após o esgotar os stocks nos EUA.
Empresas como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, que recentemente anunciou investimentos nos EUA, também poderão beneficiar desta isenção ao evitar custos adicionais na importação de equipamentos essenciais para a produção.
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