A Universidade de Columbia informou na quinta-feira que expulsou ou suspendeu vários estudantes que participaram em ações de solidariedade com a Palestina na última primavera e anulou diplomas a outros que se tinham graduado.

Em mensagem de correio eletrónico enviada para o campus universitário, a Universidade detalhou que os seus serviços jurídicos tinham emitido as sanções, contra dezenas de estudantes, baseados na sua “avaliação da gravidade dos comportamentos”.

Não foi detalhado o número dos expulsos, suspensos ou que tiveram a graduação revogada.

Esta decisão foi divulgada ao mesmo tempo que a comunidade estudantil está abalada com a detenção de um ativista universitário bem conhecido, Mahmoud Khalil, pelos serviços da imigração no sábado passado – a “primeira de muitas” destas detenções, segundo Donald Trump.

Entretanto, o governo de Trump retirou mais de 400 milhões de dólares à Universidade de Colúmbia em fundos federais, alegando a inação dos seus dirigentes face ao que descreveu como um antissemitismo generalizado.

Por outro lado, esta quinta-feira um grupo judaico promoveu um protesto junto da Trump Tower contra a detenção Mahmoud Khalil.

Os manifestantes, que integram a Jewish Voice for Peace (Voz Judaica pela Paz), vestiam camisolas vermelhas com a frase “Os judeus dizem para pararem de armar Israel”, e exibiam cartazes com a frase “Bring Mahmoud home now!” (Tragam Mahmoud para casa, já!”) frente ao edifício na 5.ª Avenida nova-iorquina.

Com LUSA