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Uso de Inteligência Artificial para ‘ressuscitar’ vítima de tiroteio em massa em entrevista gera polémica nos EUA

Inteligência Artificial

A entrevista, considerada irrealista e macabra por muitos, gerou polémica nas redes sociais e nos meios de comunicação conservadores. O pai da vítima defendeu a entrevista, afirmando que o verdadeiro problema é a morte do seu filho por arma de fogo.

Uso de Inteligência Artificial para 'ressuscitar' vítima de tiroteio em massa em entrevista gera polémica nos EUA

Anadolu

Um conhecido ex-jornalista da Newsportu está a ser criticado nos Estados Unidos por ter realizado uma entrevista com um avatar gerado por Inteligência Artificial (IA), que assumiu a voz e feições de um jovem morto num tiroteio em massa, em 2018.


Jim Acosta, fervoroso defensor do controlo rigoroso das armas, antigo correspondente da Casa Branca e a ‘besta negra’ de Donald Trump, gere agora um canal na rede social YouTube.


O jornalista entrevistou na segunda-feira um avatar gerado por IA de Joaquin Oliver, que morreu aos 17 anos no tiroteio em Parkland, na Florida, que fez 17 mortos em 2018, um dos mais mortíferos do país.


A entrevista é bastante irrealista, pois a imagem do entrevistado é estática e a sua voz carece de nuances, noticiou a agência France-Presse (AFP).


O jovem na imagem defende “uma combinação de leis de controlo de armas mais rigorosas, apoio à saúde mental e envolvimento comunitário”.

Entrevista gera comentários negativos


A entrevista, partilhada por Jim Acosta na rede social Bluesky, gerou inúmeros comentários depreciativos.


“Isto é inaceitável, macabro e manipulador. Quão desumanizado é preciso ser para achar que isto foi uma boa ideia?”, frisou um utilizador.


“Há sobreviventes deste massacre que poderia entrevistar, e obteria as suas palavras e opiniões reais em vez de pura invenção”, pode ler-se em outra reação.


Vários órgãos de comunicação social conservadores aproveitaram a oportunidade para ‘acertar contas’ com este adversário declarado do Presidente norte-americano.


“Isto é simplesmente repugnante”, reagiu Joe Concha, um dos colunistas da Fox News, canal favorito dos conservadores.


“Foi mais a manifestação de uma IA [Inteligência Artificial] bizarra do que uma entrevista”, destacou, por sua vez, a jornalista Kirsten Fleming no tabloide New York Post.


“Também é falso. E grotesco. Como um cenário distópico a tornar-se realidade”, acrescentou.

Pai defende entrevista


Já Jim Acosta publicou um vídeo do pai de Joaquin Oliver a defender a entrevista fictícia.


“Se o seu problema é a IA, então é o problema errado”, defende Manuel Oliver, também defensor de leis mais rígidas sobre as armas.


“O verdadeiro problema é que o meu filho foi baleado e morto há oito anos”, frisou.

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