País
No domingo, o líder do Chega ameaçou apresentar uma moção de censura ao Governo caso o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não dê explicações até esta segunda-feira sobre a empresa de compra e venda de imóveis da mulher e dos filhos que pode alegadamente beneficiar com a polémica lei dos solos.
O Chega quer explicações de Luís Montenegro sobre a empresa familiar, senão apresenta uma moção de censura ao Governo. Mas, se a moção avançar, já está chumbada, porque o PS recusa votar a favor.
À hora em que fala aos jornalistas, André Ventura sabe que, se avançar com uma moção de censura ao governo, ela será chumbada.
O presidente do Chega rejeita que a moção seja uma manobra para desviar atenções dos casos recentes no partido. Entende que há ainda mais dúvidas sobre a empresa familiar que o primeiro-ministro fundou e dá um novo prazo para respostas.
Moção com ‘morte anunciada’
Se as respostas não chegarem, entrega a moção de censura esta terça-feira.
Ainda sem a certeza se é mesmo para avançar, Pedro Nuno Santos matou a moção de censura antes mesmo de ela nascer.
O Bloco de Esquerda anunciou que vai votar contra e, sem referir o Chega, o PCP mostrou que também não acha a censura ao governo uma boa ideia.
A caminho do Brasil, foi enquanto atravessava o Atlântico que o Presidente da República soube que havia uma moção de censura no horizonte. Depois de acordar, soube que não contava com os votos a favor do PS e, por isso, aos jornalistas, disse que estava tudo a andar tão rápido que não iria comentar iniciativas partidárias.
#Ventura #ameaça #Governo #moção #censura #mas #sabe #será #rejeitada