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Viagem de Trump ao Médio Oriente: negócios ou diplomacia?

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Análise

“Estamos a falar de uma presidência que não traça essas fronteiras entre o interesse público e privado e estamos a falar de um sistema em que não há qualquer capacidade de escrutínio porque o Partido Republicano está completamente submetido a Donald Trump enquanto tiver a maioria”, sublinha o comentador da SIC, João Maria Jonet.

Donald Trump está na Arábia Saudita. É a primeira paragem de uma visita de quatro dias ao Médio Oriente. Durante a tarde vai participar num fórum de investimento, em que Elon Musk, dono da Tesla, é um dos oradores. Trump vai ainda passar plo Qatar e os Emirados Árabes Unidos. O presidente dos Estados Unidos procura fortalecer a relação com três importantes aliados e posicionar-se como um negociador no cenário mundial. Espera ainda garantir grandes investimentos para a indústria norte-americana.

Questinado sobre se esta viagem de Trump é de negócios e não de diplomacia, João Maria Jonet afirma:

“É a ideia que pode ficar, especialmente deste presente que se fala do Qatar, de um novo Air Force One no valor de mais de 400 milhões de dólares que Donald Trump parece que vai aceitar. É um novo Air Force One que não é para o Governo dos EUA, é para Donald Trump, ou seja, o Qatar dá ao Governo dos EUA para ser usado como Air Force One até ao fim da presidência de Trump e depois tem que passar para a biblioteca presidencial de Donald Trump, portanto, no fundo é para Donald Trump ficar com o Air Force One para sempre”.

Trump admite aceitar aquele que é já considerado o maior presente oferecido a um Presidente norte-americano por um Governo estrangeiro. O Boeing 747-8, oferecido pela família real do Qatar, é apelidado como “palácio do céu”.

“Estamos a falar de uma presidência que não traça essas fronteiras entre o interesse público e privado e estamos a falar de um sistema em que não há qualquer capacidade de escrutínio porque o Partido Republicano está completamente submetido a Donald Trump enquanto tiver a maioria, apesar de ter passado um ano a fazer audiências relacionadas com o possível impeachment de Joe Biden, por causa de 10 mil euros que Hunter Biden teria recebido, agora com estes milhões a entrar na conta de Donald Trump vindos do Golfo, parece que não há problema nenhum”, considera o comentador da SIC.

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