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Vivemos numa simulação? Investigador diz ter encontrado a prova do código-fonte do universo

Esta não é a primeira, nem será a última, que se teoriza que vivemos numa simulação. Que somos um produto de um avançado sistema que está por trás do que chamamos realidade. Contudo, até hoje, apenas se invocaram argumentos na esfera da conspiração. Contudo, há um investigador que afirma ter encontrado a prova do código-fonte do nosso universo.

Viver numa realidade simulada por computador chamada "Matrix"

E se o universo não for tão espontâneo como parece? E se as galáxias, as leis da física - até mesmo o leitor que lê estas palavras - estiverem a funcionar em código? É uma teoria que tem cativado tanto cientistas como fãs de ficção científica. E agora, um físico diz que pode ter encontrado o código-fonte do universo.

A ideia de que poderíamos estar a viver numa simulação ganhou força em 2003, quando o filósofo de Oxford Nick Bostrom sugeriu que seria mais provável que a nossa realidade fosse um programa de computador hiperavançado. Desde então, os investigadores têm andado à procura de sinais de qualquer coisa que possa assemelhar-se a uma falha na matriz.

Embora inerentemente especulativa, a teoria do universo simulado ganhou a atenção de cientistas e filósofos devido às suas implicações intrigantes. A ideia deixou a sua marca na cultura popular, através de filmes, programas de televisão e livros - incluindo o filme Matrix, de 1999.

Mas o físico Michael Vopson está a adotar uma abordagem diferente. Em vez de procurar pixeis partidos no cosmos, ele procura eficiência - padrões que sugerem que o nosso universo foi construído como um algoritmo bem otimizado. No centro da sua teoria está uma coisa chamada Segunda Lei da Infodinâmica.

Ao contrário das leis tradicionais da termodinâmica, que descrevem a energia e a entropia, a lei de Vopson aplica-se à própria informação.

Argumenta que, ao longo do tempo, o universo não tende para o caos, mas para uma ordem comprimida. Sugere que o universo está a funcionar como um vasto programa de otimização de dados.

A máquina está a compactar dados?

Este comportamento também se estende para além da física. A informação genética, por exemplo, não se comporta de forma tão aleatória como a teoria darwiniana poderia sugerir. Em vez disso, parece minimizar a entropia da informação ao longo do tempo, da mesma forma que um sistema é projetado para armazenar e transmitir dados da forma mais eficiente possível.

Em suma, Vopson acredita que isto pode ser uma prova de que o código-fonte do universo está a funcionar.

O universo não tende para o caos, mas para uma ordem comprimida.

Claro que nem toda a gente está convencida - e porque haveria de estar? Alguns cientistas são céticos, afirmando que a teoria da simulação se aproxima perigosamente da pseudociência ou mesmo da teologia disfarçada de linguagem tecnológica. Afinal de contas, existe uma diferença real entre um criador todo-poderoso e um programador superinteligente?

Ainda assim, as afirmações de Vopson abrem a porta a uma nova forma de olhar para o cosmos. Se ele estiver certo, isso significa que o universo não está apenas a expandir-se: está a comprimir-se.

Mas calma, não estamos a falar de compressão para buracos negros, como acontece com as estrelas quando morrem, será, sim, numa bela cadeia ordenada de lógica digital.

 

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