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Wall Street negoceia em baixa. Dados da inflação pressionam índices – Mercados num minuto

Wall Street negoceia em baixa. Dados da inflação pressionam índices

Os principais índices norte-americanos negoceiam com perdas esta sexta-feira, depois de dados económicos conhecidos esta tarde terem mostrado uma subida da inflação na maior economia mundial e despesas mais fracas do que previsto, sublinhando os desafios que a Reserva Federal (Fed) norte-americana enfrenta no atual ambiente económico.

O S&P 500 cai 0,34% para os 5.674,05 pontos, enquanto o Nasdaq Composite perde 0,50% para 17.715,18 pontos. Já o Dow Jones desvaloriza 0,35% para 42.102,49 pontos.

O índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE) dos Estados Unidos – o indicador de inflação preferido da Fed – registou um aumento de 0,4% em fevereiro, em valores correntes. Em termos homólogos, o crescimento fixou-se em 2,5%, revelou esta sexta-feira o Gabinete de Análise Económica (BEA) norte-americano. A subida ficou em linha com o estimado pelos economistas.

No entanto, o índice PCE “core” registou um aumento acima do esperado. Este indicador da inflação, que exclui os preços mais voláteis, acelerou 0,4% em cadeia e 2,8% face a fevereiro de 2024, quando as previsões do mercado apontavam para um crescimento de apenas 0,3% face ao primeiro mês do ano e de 2,7% em termos homólogos.

“Os dados de hoje apresentam o padrão geral do que muitos observadores estarão à procura nos próximos meses, à medida que as novas tarifas e outras mudanças políticas começarem a fazer efeito: gastos mais fracos do que o esperado e inflação mais forte do que o esperado“, disse à Bloomberg David Alcaly, da Lazard Asset Management.

Os dados da inflação chegam numa altura de crescente incerteza no mercado, provocada pelo anúncio de tarifas recíprocas por parte dos EUA, a 2 de abril, e a imposição de taxas alfandegárias de 25% sobre as importações de automóveis, que deverá entrar em ação a 3 de abril.

Dan Siluk, da Janus Henderson, explicou à Bloomberg que “esta resiliência da inflação subjacente, persistentemente acima do objetivo da Fed, sugere que as expectativas de uma mudança na política monetária poderão ter de ser recalibradas, afetando potencialmente o calendário dos ajustamentos das taxas de juro”.

Sobre as tarifas, o especialista acrescenta que “enquanto o mercado digere estes números, todas as atenções estarão viradas para o próximo ‘Tariff Day’, a 2 de abril, que representa o próximo evento de risco significativo para os investidores”.

De acordo com o CME Fed Watch, apenas 10% dos analistas apontam para uma descida dos juros na próxima reuniãoi da Fed, a 7 de maio.

Entre os movimentos de mercado, a Palantir Technologies cede mais de 2% a esta hora, pressionada por receios quanto ao investimento em inteligência artificial, depois de a CoreWeave ter angariado 1,5 mil milhões de dólares na sua entrada em bolsa, o que refletiu uma negociação abaixo do previsto para a empresa tecnológica.

Já a United States Steel sobe perto de 3%, com notícias de que a japonesa Nippon Steel está a considerar investir até 7 mil milhões de dólares para melhorar as instalações da empresa americana, caso obtenha aprovação para a sua proposta de aquisição da empresa norte-americana.

Quanto às “big tech”, a Alphabet perde 0,33%, a Nvidia pula 0,63%, a Amazon cai 1,10%, a Microsoft desliza 0,63%, a Meta regista perdas de 0,24% e a Apple cede 0,45%.



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